Uma colega da caserna falou pra mim esses dias: -"...realmente, você parece bastante empolgado com o trabalho..."
O pessoal nota. Observa. Não percebemos pois estamos muito focados na tarefa árdua, na excelência da missão, onde cavaleiros escolhidos pelo Divino travam batalhas diárias contra toda a sorte de percalços que a vida é capaz de aprontar. E ela apronta. E bem. E muito. Mas não o suficiente para nos esfacelar, mas para enobrecer a luta.
Certa vez, uma sábia senhora onde em suas veias corre o mesmo sangue que o meu, proferiu: -"João, devemos passar adiante tudo que a vida nos deu, retribuiu, favoreceu para ajudar a quem precisa!". Ou seja, devemos ser beija-flores carregando uma ou duas gotas d`águas para tentar aplacar o apetite do fogo que devora a nossa sociedade. Fogo que devora países, economias, culturas. Que devora gente do bem e gente do mal. Devora gordos, magros, ricos, altos, crianças e amigos. Devora todas as profissões à procura de um profissional embebido de querosene.
"Fazer o bem sem desejar nada em troca!"
Eis que surge o GAC - Grupo de Articulação Comunitária - do Batalhão de Polícia Escolar do Estado das Alagoas, ministrando palestras nas escolas públicas, mostrando a importância do respeito, solidariedade e amor. Da cultura de paz e harmonia no ambiente escolar, sendo um novo fôlego a quem tem água até o pescoço.
Escola Estadual Francisco Alves Mata - Torneio Final - Maceió/2015
Em quase dois anos de existência, o GAC já é uma referência no âmbito escolar e uma nova forma de se fazer polícia por intermédio da prevenção, desmistificando a visão de polícia truculenta, grossa e bruta e uma aliada dos professores, colocando a segurança pública dentro das escolas. Graças ao trabalho de abnegados policiais, vemos que o caminho pode ser difícil, porém rejubilante.
Um comentário:
Parabéns pelo texto e por esse trabalho tão bonito.����
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