segunda-feira, 5 de maio de 2014

Uma música para lembrar...

Solitarismo
(João Paulo Tenório)

Quero sim,
Que seja assim
Como uma nuvem lá em cima
Só pra te ver, pra te ver

Quero sim,
Viver assim
Numa eterna euforia
Na espera do meu bem querer, bem querer

Até você, vai perceber
Meu solitarismo não vai deter
O meu desvelo,meu cuidado
Por você, por você

E aí será o fim,
De tudo que é ruim
Meu eu reviveu
Ao lado teu, ao lado teu


Dizem que o ser humano deve plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Acredito que uma música deveria estar entre esses deveres. Requer uma certa sensibilidade, acho. Mesmo que seja '...desejo todas inimigas vida longa...", sério. Cada um contribui como pode, com o que tem.



Nem todo mundo é um Beethoven, um Cazuza, um Chico Buarque. Um Mc Naldo ou Anitta, Wesley Safadão ou um Salgadinho.

Uma vez um amigo me disse que eu levava jeito pra isso. Claro, óbvio, certamente não dei a mínima.  E que gostaria que num futuro eu fizesse algo pra ele, pois ele é músico. Profissional. Dos bons. Pior: não iria me rebaixar a esse nível. Mas quando o bolso aperta, a gente lembra de cada uma...rs

Ao meu amigo M.C.M.G.J, um grande abraço, sucesso e não ia deixar passar um pedido seu. Mas não peça novamente ( ah tá )!! A minha primeira música!!

É libertador escrever bobagens e não ser recriminado por isso!!


quinta-feira, 6 de março de 2014

Xadrez e a Isenção da Sorte

Pensando em qual seria minha próxima postagem, abro um largo sorriso quando lembro do xadrez.

Há dias venho concatenando as ideias para saber o que postar sobre xadrez. Posso discorrer sobre a origem. Ou como quando eu comecei. Quem me ensinou. Talvez sobre os grande mestres enxadristas que existiram. Ou as minhas técnicas e táticas num jogo.

O sorriso esmoreceu. Meus dentes, outrora radiantes, amarelaram-se. Eu quero ser sucinto, objetivo, claro e não prolixo como sempre sou, pois todo mundo sabe que demoro para falar, contando detalhes, os pormenores, o contexto, que  fico arrodeando, quem nem funcionários públicos estaduais em busca de uma margem para mais um novo empréstimo.

O que seria simples, fácil e rápido, começa a evoluir em dúvidas e angústias. Sei o bastante de xadrez para encher linguiça suficiente. Suas curiosidades. Partidas inesquecíveis. Sobre o quê escrever? Pronto! Escrevendo à sorte do destino, eis um tópico para ocupar esse post me surge como a primeira estrela do céu: Partidas Inesquecivelmente Curiosas.

Essa partida foi com um primo meu, juntamente com seu padrasto e mais um amigo meu. Nós quatro jogávamos naquele domingo em que Lula foi eleito pela primeira vez presidente do Brasil. Quem perde, voa. Após uma primeira partida suada contra o padrasto do meu primo, consagrando a minha vitória número um contra ele, quem jogaria depois? Meu primo bombado ou meu amigo beberrão? A força física sempre intimida força alcoólica. Então, meu amigo vai ao banheiro e no seu retorno eu já tinha vencido meu primo com o xeque-mate mais rápido que existe, sem saber. Dever de casa: pesquisem sobre o Mate do Louco. Ri alto, e muito, vendo a força física perder para a força da lógica, afinal não valia se meu primo dissesse que não tinha valido, ou não tinha graça ou qualquer coisa afim, a lógica da vez era irrefutável!

Ainda postarei mais sobre o assunto.

Ah, nesse dia venci 10 partidas consecutivas dos três...





quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Sobre ciclos...

Na madrugada das ruas de Marechal Deodoro, berço da nossa República, antes e depois dos festejos do Ano Novo, vi tanto contraste que resolvi escrever algo. 

Pensei, refleti e percebo que o "Ano Novo" é um ciclo para todos nós que temos "face" para compartilhar momentos, inclusive como este, que temos a dádiva de comprar roupas, comes e bebes, talvez um smartphone Galaxy SIII, uma tevê nova para a copa ou um fogão novo; trocar um carro 2005 por um 2006, ou até mesmo trocar de amor.

Naquelas calçadas frias, vi um senhor barrigudo, de short vermelho e cabelo tipo cascão, completamente feio aquele corte, com uma latinha ao lado, de frente a uma casa fechada e apagada. Desconsolado.

Vi uma senhora de uns 40 e poucos anos, toda encolhida, bebendo uma latinha solitária enquanto passávamos, vendo a comemoração das outras pessoas ao longe.

Que "Ano Novo" aguarda pessoas como essas que eu vi? Refiro a eles, mas quantos anônimos não entendem o significado disso? Perguntam-se "O que é Ano Novo?" - " É tipo um ciclo que se renova." - Alguém tem o trabalho de responder. "O que é um ciclo?", questiona novamente o pária - " É quando as chances, oportunidades são dadas novamente; quando você termina algo que começou; quando certos acontecimentos tornam-se a se repetir sucessivamente..."

Nessa hora, o estorvo da sociedade se calaria. Não entenderia o cerne da resposta. Mas é enfático ao responder:

- "Nunca entenderei o significado de uma vida repleta de ciclos, onde todos tem uma chance. A minha vida, desde que me entendo de gente, é uma linha finita, reta, curta, onde não espero muito. Apesar de distante, sei como chegarei ao fim dessa linha. Do mesmo jeito que comecei." 

Então rezei por cada pessoa que não comemorava o Ano Novo de 2014.